quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Retrospectiva: performances de 2016

Embora não tenha ficado rica, o ano de 2016 foi muito enriquecedor pra mim. Produzi muita coisa, estive em muitos lugares e conheci um punhado de gente que valeu a pena.  
Teve Festival, teve Sarau, teve festeelhas, em republiquetas e espaços públicos. Teve Estação, teve Mercado, teve Teatro, teve Universidade, teve Museu. Teve militância, teve política. Teve circo. Teve trapézio, teve As Ramirez, teve trios  e grupais. Teve Chá Caseiro, teve Livraria, teve As Ramirez perguntam. Teve Barão, Campinas, Hortolândia, Artur Nogueira, Americana, São Paulo e Prudente.
Pra relembrar linkei o vídeo de mais de 20 performances apresentadas neste ano que termina.

1) Mercado Mundo Mix, edição “Girls Power” – 12/13 março
AQUI

O ano começou com o Mercado Mundo Mix. O tema era “Girls Power”, então preparei uma performance para denunciar o machismo tradicional campineiro e celebrar o empoderamento feminino. Na composição misturei uma opereta de Carlos Gomes chamada “Menina venha cá”, cuja letra ensina a submissão da mulher. Depois de me libertar da tradição me transformo numa cabocla trapezista.

     2) “Frutinhas” - Faculdade de Educação Física da Unicamp – 3 de abril
As Ramirez se juntam às drags universitárias (Kyria, Pérola, Sasha, e Carmem) para a performance chamada “Frutinhas”. As drags se caracterizam de frutas para enaltecer o orgulho de ser quem é. Frutinha é uma das ofensas frequentemente disferida a gays. Aqui, nos reapropriamos da palavra e exibimos o orgulho de sermos todos frutas.

3) Festa: Churrascal. Tema: Dilúvio -03/maio
Esta é basicamente a primeira aparição d’As Ramirez. Aqui fizemos um improviso, misturando acrobacias, trapézio e música ao vivo, com a parceria de João P. de Sá no violino. Representamos o Dilúvio bíblico e a Arca de Noé. O trapézio representou a arca e o casal de drags os pares de animais salvos.

4) Festa: Bike foguete - 06/maio
Este é um improviso no trapézio. A performance celebra a vida do ciclista e denuncia a opressora cultura do automóvel.

5) V encontro LGBT de Artur Nogueira – 09/maio
Nesta performance uso o tecido em gota e dublo a conhecida música “Imagine”. Os movimentos no tecido em gota e o figurino leve representam a necessidade de mudança. O sangramento e a pose final denominada “açougue”, representam a falta de alternativas da população LGBT.

6) V encontro LGBT de Artur Nogueira – 09/maio
Está foi a participação que fiz no número cômico de Carmem Vergara.

7) Festa: Chapa da lua Quente – Moradia - 22/maio
AQUI
Número de dublagem para criticar o momento político atual: “Não ao golpe”.

8) PutaDei – Itatinga - 02/jun
AQUI
Performance no trapézio de dança.

9) Concurso Novos Talentos – 21/jun
Número de dublagem e trapézio de dança apresentado no tradicional concurso campineiro “Novos Talentos” do Teatro Maria Monteiro, no Padre Anchieta.

10) Mulher Digital- Esquete teatral – Fundação Jurgenssen – 26/jun
Apresentação da Esquete “Mulher digital” (Anselmo Dequero) em parceria com Talita Petrovani, no teatro da Fundação Jurgenssen, na Guaranabara – Campinas.

11) Esquete Musical – Old Music – Fundação Jurgenssen – 26/jun
AQUI
Apresentação de esquete de humor em grupo (As Ramirez, Ari Moura, Talita Petrovani, Carmem Vergara)

12)Arraiá da Moradia – 30/jun
AQUI
Improviso no trapézio de dança.

13) Casa do Ipê – 13/jul
Número teatral d’As Ramirez. Versão com tecido em gota da performance “Ausência e despedida”, uma composição de uma declamação de poesia (Jeff Vasquez) e número de dublagem com dança no tecido.

14) Festa: RoPaul, drags race – 19/jul
Número de dublagem de música latina.

15) Sarau Fundação Jurgenssen – Ausência e Depedida – s.d.
Número teatral d’As Ramirez. Versão de palco da performance “Ausência e Despedida”.

16) Número cômico. Espro – 28/jul
Reapresentação do número cômico de Carmem Vergara.

17) 16.1 Parada LGBT de Campinas – 28/ ago
Performance durante a 16.1 Parada LGBT de Campinas. A performance denuncia o poder do discurso lgbtfóbico proferido nos espaços públicos por políticos. Um discurso que mata igual a bala.

18) Abertura do Lançamento do “E se eu fosse puta”. MIS – 26/set
Completo: AQUI
Jaque: AQUI
Kiô: AQUI
Número de abertura para o lançamento do livro “E se eu fosse puta” de Amara Moira. Uma composição que representa a dualidade e é performado pel’As Ramirez com participação especial de Beth Burton.

19) Sarau Sala dos Toninhos – 16/out
AQUI ou AQUI
Número de dublagem apresentado no Sarau pós-peça “O homossexual ou a dificuldade de se expressar”.

20) Semana da Educação e Pedagogia da Unesp de Presidente Prudente – 30/out
Coreografia em trapézio de dança.

21) Evento de combate ao HIV/Aids – 1/dez
Improviso. Nesta perfomance, eu represento a metonímia de que deixamos de ser humanos para nos tornarmos o próprio vírus, quando o contraímos. O objetivo é denunciar o preconceito.

22) Festival Cia do Circo – 16/dez
AQUI
Coreografia em trapézio de dança no 5º Festival Cia do Circo.

23) Especial de Natal -18/dez
AQUI

As Ramirez encarnam o papel de duendes para esta performance acrobática.

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E assim encerramos nosso 2016!!!
FELIZ ANO NOVO A TODXS!!!!!

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