Embora não tenha ficado rica, o
ano de 2016 foi muito enriquecedor pra mim. Produzi muita coisa, estive em
muitos lugares e conheci um punhado de gente que valeu a pena.
Teve Festival, teve Sarau, teve
festeelhas, em republiquetas e espaços públicos. Teve Estação, teve Mercado,
teve Teatro, teve Universidade, teve Museu. Teve militância, teve política.
Teve circo. Teve trapézio, teve As Ramirez, teve trios e grupais. Teve Chá Caseiro, teve Livraria,
teve As Ramirez perguntam. Teve Barão, Campinas, Hortolândia, Artur Nogueira, Americana,
São Paulo e Prudente.
Pra relembrar linkei o vídeo de
mais de 20 performances apresentadas neste ano que termina.
1) Mercado Mundo Mix, edição “Girls Power” – 12/13 março
O ano começou com o Mercado Mundo
Mix. O tema era “Girls Power”, então preparei uma performance para denunciar o
machismo tradicional campineiro e celebrar o empoderamento feminino. Na composição
misturei uma opereta de Carlos Gomes chamada “Menina venha cá”, cuja letra
ensina a submissão da mulher. Depois de me libertar da tradição me transformo
numa cabocla trapezista.
2) “Frutinhas” - Faculdade de Educação Física da
Unicamp – 3 de abril
As Ramirez se juntam às drags
universitárias (Kyria, Pérola, Sasha, e Carmem) para a performance chamada “Frutinhas”.
As drags se caracterizam de frutas para enaltecer o orgulho de ser quem é.
Frutinha é uma das ofensas frequentemente disferida a gays. Aqui, nos
reapropriamos da palavra e exibimos o orgulho de sermos todos frutas.
3) Festa: Churrascal. Tema: Dilúvio -03/maio
Esta é basicamente a primeira
aparição d’As Ramirez. Aqui fizemos um improviso, misturando acrobacias,
trapézio e música ao vivo, com a parceria de João P. de Sá no violino.
Representamos o Dilúvio bíblico e a Arca de Noé. O trapézio representou a arca
e o casal de drags os pares de animais salvos.
4) Festa: Bike foguete - 06/maio
Este é um improviso no trapézio. A performance celebra a
vida do ciclista e denuncia a opressora cultura do automóvel.
5) V encontro LGBT de Artur Nogueira – 09/maio
Nesta performance uso o tecido em
gota e dublo a conhecida música “Imagine”. Os movimentos no tecido em gota e o
figurino leve representam a necessidade de mudança. O sangramento e a pose final
denominada “açougue”, representam a falta de alternativas da população LGBT.
6) V encontro LGBT de Artur Nogueira – 09/maio
Está foi a participação que fiz no número cômico de Carmem
Vergara.
7) Festa: Chapa da lua Quente – Moradia - 22/maio
Número de dublagem para criticar o momento político atual: “Não
ao golpe”.
8) PutaDei – Itatinga - 02/jun
Performance no trapézio de dança.
9) Concurso Novos Talentos – 21/jun
Número de dublagem e trapézio de dança apresentado no
tradicional concurso campineiro “Novos Talentos” do Teatro Maria Monteiro, no
Padre Anchieta.
10) Mulher Digital- Esquete teatral – Fundação Jurgenssen –
26/jun
Apresentação da Esquete “Mulher digital” (Anselmo Dequero)
em parceria com Talita Petrovani, no teatro da Fundação Jurgenssen, na Guaranabara
– Campinas.
11) Esquete Musical – Old Music – Fundação Jurgenssen – 26/jun
Apresentação de esquete de humor em grupo (As Ramirez, Ari
Moura, Talita Petrovani, Carmem Vergara)
12)Arraiá da Moradia – 30/jun
Improviso no trapézio de dança.
13) Casa do Ipê – 13/jul
Número teatral d’As Ramirez. Versão com tecido em gota da
performance “Ausência e despedida”, uma composição de uma declamação de poesia
(Jeff Vasquez) e número de dublagem com dança no tecido.
14) Festa: RoPaul, drags race – 19/jul
Número de dublagem de música latina.
15) Sarau Fundação Jurgenssen – Ausência e Depedida – s.d.
Número teatral d’As Ramirez. Versão de palco da performance “Ausência
e Despedida”.
16) Número cômico. Espro – 28/jul
Reapresentação do número cômico de Carmem Vergara.
17) 16.1 Parada LGBT de Campinas – 28/ ago
Performance durante a 16.1 Parada LGBT de Campinas. A
performance denuncia o poder do discurso lgbtfóbico proferido nos espaços públicos
por políticos. Um discurso que mata igual a bala.
18) Abertura do Lançamento do “E se eu fosse puta”.
MIS – 26/set
Completo: AQUI
Jaque: AQUI
Kiô: AQUI
Número de abertura para o
lançamento do livro “E se eu fosse puta” de Amara Moira. Uma composição que
representa a dualidade e é performado pel’As Ramirez com participação especial
de Beth Burton.
19) Sarau Sala dos Toninhos – 16/out
Número de dublagem apresentado no Sarau pós-peça “O
homossexual ou a dificuldade de se expressar”.
20) Semana da Educação e Pedagogia da Unesp de Presidente Prudente – 30/out
Coreografia em trapézio de dança.
21) Evento de combate ao HIV/Aids – 1/dez
Improviso. Nesta perfomance, eu represento a metonímia de
que deixamos de ser humanos para nos tornarmos o próprio vírus, quando o
contraímos. O objetivo é denunciar o preconceito.
22) Festival Cia do Circo – 16/dez
Coreografia em trapézio de dança no 5º Festival Cia do
Circo.
23) Especial de Natal -18/dez
As Ramirez encarnam o papel de duendes para esta performance
acrobática.
***
E assim encerramos nosso 2016!!!
FELIZ ANO NOVO A TODXS!!!!!
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E assim encerramos nosso 2016!!!
FELIZ ANO NOVO A TODXS!!!!!